terça-feira, 5 de maio de 2009

Dúvidas mais comuns sobre os plantios:

1) Quais são os pré-requisitos básicos para a implantação do cedro australiano?

A cultura do cedro australiano é exigente quanto a condições de solo, clima e precipitação. É recomendado que sejam escolhidos solos argilosos, profundos, sem pcom boa fertilidade em área bem drenadas. É necessária precipitação bem distribuida e superior a 1300mm de chuva por ano. O cedro australiano é sensível a geadas leves especialmente no primeiro ano de desenvolvimento.

2) Em quais áreas eu não devo plantar o cedro australiano?

O cedro australiano não deve ser implantado em áreas com restrições legais como entornos de rios e nascentes, áreas de preservação permanente, reserva legal, topos de morro, áreas com inclinação maior do que 45º, etc.
O cedro australiano não deve ser implantado em terrenos arenosos; com cascalho (cambisolos); de baixa fertilidade; solos rasos e/ou mal drenados.
O cedro australiano também não deve ser plantado em regiões com precipitação inferior a 1300 mm de chuva por ano e com ocorrência sazonal de geadas ou chuvas de granizo.

3) Quais são os melhores meses para a implantação do cedro australiano?

A implantação do cedro australiano deve ser feita preferencialmente a partir da 2ª quinzena de outubro e a 2ª quinzena de janeiro. É interessante plantar dentro deste período pois o potencial hídrico do solo já está próximo de ser restabelecido e é possível a realização de todos os tratos culturais necessários, sem obrigatoriedade de se realizar irrigações para garantir o pegamento. É importante estar atento à possibilidade de estiagem dentro do período, sendo importante se preparar para uma eventual irrigação.

4) Quais são as principais pragas do cedro australiano?

No plantio, o maior cuidado deve ser tomado com formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) e grilos. Durante a estação seca e fria, ocorrem ataques esporádicos de cochonilha.

Foram observados em pontos isolados de MG, ataques de cigarra do cafeeiro e ácaros.

5) Como proceder na hora do corte da floresta, é preciso registrar o plantio?

O cedro australiano é uma planta exótica (não é nativa do Brasil), por isso, o procedimento de corte é idêntico ao de uma floresta de eucaliptos ou pinus. Ao adquirir as mudas, o cliente recebe uma nota fiscal com o nome científico da espécie (Toona ciliata), e com isso confirma a origem das plantas. Em Minas Gerais não é necessário registrar o plantio.

Para cortar a floresta de cedro australiano em MG, o produtor deve ir ao Instituto Estadual de Florestas – IEF, que é o órgão competente no estado (cada estado tem seu órgão próprio, e em alguns casos esse órgão é o próprio IBAMA). Preencher em 2 vias o documento FCEI (Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado), anexar escritura atualizada do imóvel e os seguintes documentos do proprietário: comprovante de endereço, CPF, RG e PR (Cartão de Produtor Rural).

Com isso o produtor irá preencher um requerimento padrão de corte – DCC (Declaração de Corte e Colheita). Com todos esses documentos o IEF monta um processo de corte e em cerca de 1 semana entrega ao produtor um protocolo do processo.

Com esse protocolo o produtor pode iniciar o corte das árvores. O IEF então fará uma vistoria na área de plantio e emitirá a taxa florestal (R$ 0,50/m3). O produtor leva ao IEF o comprovante do pagamento da taxa florestal e recebe o DCC definitivo e os selos para transporte da madeira.

6) É interessante consorciar o cedro com outras culturas?

Sim. O cedro tem a copa bem menor que a do eucalipto, por isso permite insolação no terreno ao longo de toda a condução da floresta. O consórcio com pastagem (silvipastoril) é possível na floresta com espaçamento convencional de 3 x 2 m, a partir do segundo ano da cultura. Para consórcios agrícolas (café, grãos) deve-se utilizar espaçamento mais largo (6 x 2 m).

7) É necessária a irrigação da cultura?

Em regiões com mais de 1200 mm de chuva por ano, não é necessário irrigar um plantio de cedro mas estudos indicam que a produtividade pode até duplicar, o que torna a irrigação uma opção economicamente viável.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Bibliografia existente sobre cedro australiano:

Se você produziu algum trabalho científico sobre a cultura do cedro australiano, envie sua referência bibliográfica e o link de onde o arquivo está hospedado. Ajude-nos a compor um banco de dados sobre a espécie.


AGOSTINHO, S. M. M., M. F. DAS G. F. DA SILVA, J. B. FERNANDES, P. C. VIEIRA, A. L. PINHEIRO, AND E. F. VILELA. 1994. Limonoids from Toona ciliata and speculations on their chemosystematic and ecological significance. Biochemical Systematics and Ecology 22: 323–328.

ALBINO, Vanessa Cristina do Sacramento et al. Avaliação das propriedades físico-mecânicas de painéis compensados de Toona ciliata M. Roem. var. australis. Cerne, Lavras, v. 17, n. 1, p.103-108, 1 mar. 2011.

ARES, Adrian; FOWNES, James H.. Productivity, nutrient and water-use eficiency of Eucalyptus saligna and Toona ciliata in Hawaii. Forest Ecology And Management, Honululu, n. 139, p.227-236, 2000.

BENATTI, Bruno Peres et al. Crescimento do Cedro Australiano (Toona ciliata M. Roem var. australis) sob omissão de nutriente. XXIX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, Guarapari, n. , p.1-4, 17 set. 2010.

BENATTI, Bruno Peres et al. Diâmetro do colo de matrizes clonais de cedro australiano (Toona ciliata M. Roemer var australis) sob diferentes doses de fertilizantes. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo: Solos nos biomas brasileiros: sustentabilidade e mudanças climáticas., Uberlândia, n. , p.1-3, 5 ago. 2011.

BENATTI, Bruno Peres et al. Efeito da aplicação de calcário e gesso sobre o crescimento do cedro australiano. XXII Ciufla - Congresso de Iniciação Científica da Ufla, Lavras, n. , p.1-1, 2009. Anual.

BENATTI, Bruno Peres et al. Omissão de nutrientes e crescimento do cedro australiano. XXII Ciufla - Congresso de Iniciação Científica da Ufla, Lavras, n. , p.1-1, 2009. Anual.

BRAGA, Marilena De Melo. Crescimento e qualidade de mudas de cedro australiano (Toona ciliata M. Roem var. australis) em função da aplicação de calcário e enxofre. 2011. 81 f. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Dag, Ufla, Lavras, 2011.

Brunt, C.; Read, J.; Sanson, G. D.; Changes in resource concentration and defence during leaf development in a tough-leaved (Nothofagus moorei) and soft-leaved (Toona ciliata) species. Oecologia (2006) 148: 583–59.

BYGRAVE, Fyfe; BYGRAVE, Patricia. Growing Australian Red Cedar and other Meliaceae species in plantation. Canberra: Rirdc/land & Water Australia/fwprdc/mdbc Joint Venture Agroforestry Program, 2005. 60 p. Publication number 04/135.

DA SILVA, M. F. DAS G. F., S. M. M. AGOSTINHO, J. R. DE PAULA, J. O. NETO, I. CASTRO-GAMBOA, E. R. FILHO, J. B. FERNANDES, AND P. V. VIEIRA. 1999. Chemistry of Toona ciliata and Cedrela odorata graft (Meliaceae): chemosystematic and ecological significance. Pure and Applied Chemistry 71: 1083–1087.

FASSIO, Plínio de Oliveira et al. Sistema Agrossilvipastoril com Cedro Australiano para fomento na região de Bambuí: Estudos Preliminares. II Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG do Campus Bambuí, Bambuí, n. , p.1-6, 23 out. 2009.

FURTINI NETO, Antônio Eduardo et al. Produção de matéria seca do Cedro Australiano (Toona ciliata M. Roem var. australis) utilizando a técnica do elemento faltante. XXIX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, Guarapari, n. , p.1-4, 17 set. 2010. Anual.

GONÇALVES, Stella Vilas Boas. Ferramentas para a avaliação das propriedades da madeira em árvores vivas de Toona ciliata (Roemer) e aplicações no melhoramento genético. 2009. 61 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência e Tecnologia da Madeira, Departamento de Def, Ufla, Lavras, 2009.

Grijpma P. (1976) Resistance of Meliaceae against the shoot borer Hypsipyla with particular reference to Toona ciliata M.J. Roem. var. australis (F. v. Muell.) C.DC. In: Burley J, Styles BT (eds) Tropical trees: variation, breeding and conservation. Academic, Oxford, pp 69–79

Herwitz SR, Slye RE, Turton SM (1998) Redefining the ecological niche of a tropical rain forest canopy tree species using airborne imagery: long-term crown dynamics of Toona ciliata. J Trop Ecol 14:683–703

Kraus W, Grimminger W (1981) Toonafolin, a novel tetranortriterpenoid B lactone from Toona ciliata M.J. Roem. var. australis (Meliaceae). Liebigs Ann Chem 10:1838–1843.

MÜLLER, Juliana Sialino et al. Sistemas agroflorestais com café (Coffea arabica L.) e cedro-australiano (Toona ciliata M. Roem. var. australis (F. Muell.) Bahadur) na Zona da Mata de Minas Gerais: estudo de caso.Agrossilvicultura, Viçosa, v. 1, n. 1, p.1-11, 2004.

NASSUR, Otávio Augusto Carvalho.Variabilidade das propriedades tecnológicas da madeira de Toona ciliata M. Roem com 18 anos de idade. 2010. 83 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência e Tecnologia da Madeira, Departamento de Def, Ufla, Lavras, 2010.

NETO, J. O., M. F. DAS G. F. DA SILVA, E. R. FO, J. B. FERNANDES, P. C. VIEIRA, AND A. L. PINHEIRO. 1998. Norlimonoids from seeds of Toona ciliata. Phytochemistry 49: 1369–1373.

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OLIVEIRA, Josimar Rodrigues; DUARTE, Neimar de Freitas; FASSIO, Plínio de Oliveira. Análise dos teores de clorofila e carotenóides como indicadores de fitotoxicidade de herbicidas em Toona ciliata var. australis. I Jornada Científica e VI Fipa do Cefet Bambuí, Bambuí, n. , p.1-5, 2008.

OLIVEIRA, Josimar Rodrigues. Calagem e adubação do cedro australiano (Toona ciliata var. australis) em solos de cerrado. 2011. 51 f. Monografia (Graduação) - Curso de Agronomia, Departamento de Agricultura, Ifmg-bambuí, Bambuí, 2011.

JOSIMAR RODRIGUES OLIVEIRA; EIMAR DE FREITAS DUARTE. Avaliação da Germinação e Crescimento de Toona ciliata var. australis. II Semana de Ciência e Tecnologia Ifmg Campus Bambuí: II Jornada Científica, Bambuí, n. , p.1-5, 23 out. 2009

PÁDUA, Eduane José De et al. Deficiência induzida de micronutrientes em mudas de cedro australiano. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo: solos nos biomas brasileiros: sustentabilidade e mudanças climáticas., Uberlândia, n. , p.1-4, 31 ago. 2011.

PÁDUA, Eduane José De et al. Efeito do boro, cobre, ferro, manganês e zinco no crescimento de mudas de cedro australiano. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo: solos nos biomas brasileiros: sustentabilidade e mudanças climáticas., Uberlândia, n. , p.1-4, 5 ago. 2011.

SILVA, Urbano Teixeira Guimarães e et al. Efeito alelopático do extrato aquoso de folhas de Cedro Australiano para a cultura da soja. III Semana de Ciência e Tecnologia Ifmg - Campus Bambuí: III Jornada Científica, Bambuí, n. , p.1-6, 23 out. 2010.

domingo, 3 de maio de 2009

Mudas Florestais

Mudas de Eucalipto

O Viveiro da Bela Vista Florestal produz anualmente 15.000.000 de mudas clonais da variedade Eucalyptus urophylla e do híbrido Eucalyptus urograndis.

No Viveiro Bela Vista as mudas de eucaliptos clonais são produzidas por miniestaquia, com a mais moderna tecnologia em viveiros florestais, garantindo ao cliente o m
elhor material genético disponível no mercado.

A qualidade de nossas mudas de eucalipto conquistou clientes como International Paper, Votorantin Papel e Celulose – VCP, Ramires Reflorestamentos e diversas siderúrgicas em Minas Gerais.


Mudas de Cedro Australiano

Com produção anual de 1.500.000 mudas de Cedro Australiano (Toona ciliata var. australis), a Bela Vista Florestal é a maior produtora de mudas do país.



Mudas de Árvores Nativas

A Bela Vista Florestal produz mudas de árvores nativas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. Estas mudas podem ser utilizadas com a finalidade de atender a programas de reflorestamento, adequação à legislação, enriquecimento de áreas, além de programas educacionais.

Levando em consideração a época de ocorrência e a disponibilidade de sementes, qualquer espécie poderá ser produzida por encomenda.

sábado, 2 de maio de 2009

Bela Vista Florestal


Em atividade desde 2001, a Bela Vista Florestal é um empreendimento que vem ganhando dimensão a cada ano, através de investimentos constantes e grandes parcerias. O projeto inicial, focado na produção de mudas florestais e investimentos em plantios florestais próprios (eucalipto e cedro australiano), estende-se hoje à gestão florestal das atividades de empresas parceiras em Minas Gerais, como Tropical Timber e Natureza Reflorestamentos, somando mais de 15.000 hectares de florestas de eucalipto.

Além da produção de mudas, a Bela Vista também investe em pesquisas de novas tecnologias, como a clonagem do cedro australiano (Toona ciliata), projeto pioneiro no país e referência internacional. A qualidade de nossas mudas e o atendimento diferenciado conquistaram clientes como Vale, Petrobrás, International Paper, Votorantin Celulose e Papel - VCP.

Acreditamos que o desenvolvimento do setor florestal caminha junto com o desenvolvimento do país. Em todos os nossos empreendimentos, buscamos uma maior integração com a comunidade local, gerando emprego e renda para os moradores.

Além disso, participamos de projetos sócio-ambientais de âmbitos locais, regionais e nacionais.

Visite o site oficial da empresa: