sábado, 12 de setembro de 2009

Desrama ou poda no Cedro Australiano

O que é desrama?

A poda, que também é designada por derrama, desrama ou derramagem, é a supressão e o corte de galhos ou ramos ao longo do fuste, sendo uma alternativa viável para obtenção de madeira e produtos de alta qualidade, sem ocorrência de nós. É uma operação silvicultural imprescindível, sempre que existir o objetivo de produzir madeira livre de nós para processamento em serrarias e laminadoras.

Desrama ou poda são a mesma coisa?

Sim.

Porque realizar a desrama no Cedro Australiano?

A desrama ou poda no cedro australiano assim como em outras espécies florestais utilizadas para produção de madeira para serraria visa basicamente a melhoria da qualidade da madeira e produtividade da árvore, situações decorrentes dos seguintes fatores:

-Madeira da árvore livre de nós em sua porção adulta (cerne), para fins de desdobro ou laminação; a porção juvenil da madeira (miolo) pode ou não conter nós;

-Fuste (caule) livre de galhos de sua base até a faixa de altura de 4,5 a 7 metros;

-Fuste (caule) retilíneo e livre de defeitos como quebras, lesões, bifurcações ou tortuosidades;

-Fuste cilíndrico;

Quais são as ferramentas necessárias para a desrama ou poda do Cedro Australiano?

Existem diferentes ferramentas para cada idade da floresta de cedro australiano. As ferramentas que apresentam maior rendimento e qualidade na operação, causando menores injúrias à planta são:

-Seis meses: Tesoura de poda;
-1 ano e meio: Tesoura de poda e arco de serra, escada doméstica de alumínio;
-2 anos e meio: Arco de serra, escada doméstica de alumínio, serrote de poda acoplado a um extensor de alimínio (até 5 metro);
-3 anos e meio: serrote de poda acoplado a um extensor (até 5 metro);

Qual a melhor época para a realização da desrama ou poda no cedro australiano?

O melhor período para a realização da desrama ou poda no cedro australiano é o período de estiagem, entre os meses de julho a início de setembro, quando os hormônios vegetais estão em baixa produção na planta. A desrama conduzida neste período não estimula superbrotações nas plantas e minimiza o risco de doenças devido às temperaturas mais baixas do inverno e a ausência de chuvas. Entretanto será necessário um repasse das plantas após a primeira operação, basicamente para sua condução.

Posso danificar uma árvore de cedro australiano realizando desrama ou poda?

Sim. A desrama desnecessária ou intensa pode causar vários problemas nas árvores, que vão desde a diminuição da taxa de crescimento em diâmetro e altura até a ocorrência de doenças ou morte das plantas, principalmente nos dois primeiros anos da cultura. É necessário ter cautela na realização da desrama ou poda.

Posso realizar a desrama ou poda fora do período de estiagem?

Sim. A desrama pode ser efuada após o período de estiagem. Para a desrama de plantas durante o período chuvoso é recomendado a utilização da "pasta bordaleza".

Devo realizar desrama ou poda em todas as plantas de meu plantio?

Depende da idade de seu plantio. O sistema de produção através do "Uso Múltiplo" prevê retirada das plantas problemáticas, selecionando as melhores do plantio. Tais diferenças de qualidade nas plantas, motivadas por fatores genéticos e ambientais normalmente se acentuam a partir do primeiro ano. A fim de reduzir o volume de operações realizados na floresta, o mais indicado é:

-Seis meses: desrama de brotos ladrões e de condução nas plantas que necessitem;
-1 ano e meio: desrama de condução, forma e fuste em todas as plantas;
-2 ano e meio: desrama de forma e fuste nas plantas boas e médias;
-3 ano e meio: desrama de fuste nas plantas boas e médias;

Existem diferenças na condução da desrama ou poda?

Sim. A desrama ou poda deve ocorrer com diferentes intensidades para diferentes finalidades, sendo necessário observar o tamanho da copa da planta, o número de galhos, o tamanho dos galhos, sua posição e sua distribuição na planta. Basicamente a desrama ou poda possui as seguintes variações para suas diferentes finalidades:

-Desrama de condução: remover galhos inteiros ou reduzir o desenvolvimento de galhos pequenos e finos que entrarão ou já estão em competição com o broto principal ou guia. É uma desrama leve, envolvendo a retirada de poucos galhos ou apenas do ponteiro do galho competidor. É mais intensa no primeiro ano, sendo também necessária no segundo ano da floresta.

-Desrama de forma: remover galhos inteiros ou reduzir o desenvolvimento de galhos médio e grandes, que entrem em competição com o broto principal (guia) causando bifurcações ou que devido a sua distribuição ao redor do tronco causem o entortamento da árvore por seu grande peso. É uma desrama de maior intensidade, envolvendo a retirada de galhos maiores ou parte deles. Ocorre no segundo e terceiro ano da condução.

-Desrama de fuste (tronco): remover pequenas brotações anuais que apareçam ao longo do fuste onde a desrama já ocorreu e/ou remover galhos grandes dentro do fuste comercial (tronco). É uma desrama de intensidade variável. Ocorre a partir do segundo ano.

Eu devo remover todos os galhos existentes na planta em que vou realizar a desrama ou poda?

Não. É fundamental remover da planta o "MÍNIMO" de galhos possíveis, principalmente nos dois primeiros anos da floresta. Os galhos são essenciais para o desenvolvimento da planta. Seu crescimento em altura e diâmetro, o vigor e a capacidade de absorver e utilizar as adubações realizadas dependem diretamente da presença de galhos. Só devem ser retirados galhos que estejam em competição com o broto principal, causando grandes bifurcações ou tortuosidades no fuste ou que estejam afetando a qualidade da madeira através da formação de nós.

Quanto eu devo podar na copa de uma árvore de Cedro Australiano?

A desrama ou poda de uma árvore só deve ser realizada se necessário. A faixa de intensidade de desrama ou poda em uma árvore deve variar de ZERO a 1/3 do volume da copa.

Qual é o máximo de galhos que eu posso remover da copa de uma planta de Cedro Australiano?

Depende do tamanho da copa. O volume máximo de galhos que podem ser retirados de uma árvore de cedro australiano devem representar 1/3 de sua copa, o que nem sempre é fácil de visualizar. Isto significa que para cada três galhos de tamanho semelhante pode-se remover um. Deve-se dar preferência para remover galhos que estejam causando problemas na formação do fuste (caule) da planta.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O estudo da madeira do Cedro Australiano


O estudo da madeira do Cedro Australiano é fundamental para determinar seus possíveis usos, como a madeira será trabalhada nas serrarias e marcenarias, além da determinação do valor de mercado desta. O estudo das propriedades tecnológicas da madeira do cedro australiano também é fundamental em seu melhoramento genético, pois as características da madeira variam de indivíduo para indivíduo dentro de um plantio, permitindo selecionar dentro do programa de melhoramento quais indivíduos são mais adequados para a seleção de materiais genéticos superiores.

No ano de 2009, três projetos importantes contemplam o estudo da madeira do Cedro Australiano. Estes estudos visam produzir o conhecimento necessário para suprir a carência imediata de informações fundamentais e funcionar com uma base para que novos estudos sejam realizados.

Caminhão carregado com toras de Cedro Australiano (foto por José Reinaldo Moreira da Silva)

Para a realização destes estudos, foram adquiridas no Espirito Santo no município de Venda Nova do Imigrante, 16 árvores de Cedro Australiano com a idade de 18 anos. Na ocasião do plantio destas árvores não foi realizada qualquer adubação, sendo plantadas sem alinhamento regular. Também não foi realizado qualquer manejo de poda ou desbate de árvores no plantio. A justificativa para estas condições é o fato de não existir conhecimento necessário na época para produção de madeira para serraria. O processamento e estudo desta madeira, representa o primeiro esforço no Brasil de caracterizá-la, sob a ótica científica, tecnológica e econômica. Vale a pena ressaltar que os resultados obtidos funcionarão como um piso do que pode ser alcançado, com nutrição, técnicas de plantio, manejo florestal adequados e a perpectiva dos ganhos de características desejáveis como a densidade, volume e resistência à pragas e doenças obtidos com o melhoramento genético.

Desdobro de uma tora de Cedro Australiano em serra de fita. (foto por Eduardo Stehling)

A partir da próxima semana, resumos destes projetos com as ações realizadas até o momento serão disponibilizados no blog. Os resultados ainda levarão algum tempo, pois os projetos ainda se encontram em fase de execução.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pesquisa sobre herbicidas seletivos ao Cedro Australiano


O Instituto Federal Minas Gerais (CEFET) da cidade de Bambuí, centro de referência no ensino de Ciências Agrárias publicou nos "Anais da I Jornada Científica" do ano de 2008, dois artigos importantes para a cultura do Cedro Australiano. Os trabalhos abordam a análise dos teores de clorofila e carotenóides como indicadores de fitotoxicidade de herbicidas e a avaliação desta fitotoxicidade no uso de herbicidas com o cedro australiano. Os trabalhos foram conduzidos pelos alunos Josimar Rodrigues Oliveira e Plínio de Oliveira Fássio, orientados pelo Professor Dr. Neimar de Freitas Duarte, então Diretor do Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação do Cefet - Bambuí.

A pesquisa inédita apontou que alguns herbicidas comerciais possuem diferentes níveis de fitotoxicidade ao cedro australiano em casa de vegetação, espécie conhecidamente sensível à este tipo de manejo. A identificação de alguns herbicidas com menor fitotoxicidade ao cedro australiano sugere seletividade destes à cultura. Mais testes deverão ser realizados a partir deste ano para validar no campo os resultados obtidos em casa de vegetação. Os testes são necessários para que os produtores possam utilizar tais herbicidas com segurança em seus plantios. O Professor Neimar colocou ainda a existência de outras moléculas promissoras que serão estudas posteriormente e a necessidade dos fabricantes manifestarem interesse em registrar os respectivos produtos para sua utilização na cultura. O trabalho foi realizado com o auxílio de produtores de cedro australiano do sul de minas e outras regiões, entre eles a Bela Vista Florestal, que doaram sementes para a confecção das mudas utilizadas no experimento.

O risco na utilização de herbicidas junto ao cedro australiano é enorme, principalmente nos primeiros 6 meses após a implantação. Não são poucos os relatos de produtores que tiveram aumento da mortalidade, sinais graves de fitotoxicidade ou queda acentuada do incremento em altura e diâmetro das plantas de seus povoamentos utilizando herbicidas comuns para outras culturas. Impedir a mato-competição com as plantas de cedro australiano é fundamental nos primeros 18 meses do plantio. O uso de herbicidas seletivos ao Cedro Australiano permitirá um manejo mais eficiente e barato da mato-competição para os produtores, o que implicará em maior produtividade na floresta.

Segue abaixo a citação dos artigos em questão:


-OLIVEIRA, J. R. ; Duarte, N.F ; FASSIO, P.O . Avaliação de fitotoxicidade de herbicidas ao Cedro Australiano. In: I Jornada Científica/ I Semana de Ciência e Tecnologia do CEFET-Bambuí, 2008, Bambuí. Anais da I Jornada Científica. BambuÍ-MG : CEFET-Bambuí, 2008.
Palavras-chave: Fitotoxicidade; cultivos florestais; Toona ciliata; Herbicidas.

-OLIVEIRA, J. R. ; Duarte, N.F ; FASSIO, P.O . Análise dos teores de clorofila e carotenóides como indicadores de fitotoxicidade de herbicidas em Toona ciliata var. australis. In: I Jornada Científica/ I Semana de Ciência e Tecnologia do CEFET-Bambuí, 2008, Bambuí. Anais da I Jornada Científica. Bambuí-MG : CEFET-Bambuí, 2008.
Palavras-chave: Clorofila; Carotenóides; Fitotoxicidade; Herbicidas; Cedro Australiano.

* Trabalhos citados com a autorização dos autores. Para mais informações visite http://www.cefetbambui.edu.br/.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Dúvidas mais comuns sobre os plantios:

1) Quais são os pré-requisitos básicos para a implantação do cedro australiano?

A cultura do cedro australiano é exigente quanto a condições de solo, clima e precipitação. É recomendado que sejam escolhidos solos argilosos, profundos, sem pcom boa fertilidade em área bem drenadas. É necessária precipitação bem distribuida e superior a 1300mm de chuva por ano. O cedro australiano é sensível a geadas leves especialmente no primeiro ano de desenvolvimento.

2) Em quais áreas eu não devo plantar o cedro australiano?

O cedro australiano não deve ser implantado em áreas com restrições legais como entornos de rios e nascentes, áreas de preservação permanente, reserva legal, topos de morro, áreas com inclinação maior do que 45º, etc.
O cedro australiano não deve ser implantado em terrenos arenosos; com cascalho (cambisolos); de baixa fertilidade; solos rasos e/ou mal drenados.
O cedro australiano também não deve ser plantado em regiões com precipitação inferior a 1300 mm de chuva por ano e com ocorrência sazonal de geadas ou chuvas de granizo.

3) Quais são os melhores meses para a implantação do cedro australiano?

A implantação do cedro australiano deve ser feita preferencialmente a partir da 2ª quinzena de outubro e a 2ª quinzena de janeiro. É interessante plantar dentro deste período pois o potencial hídrico do solo já está próximo de ser restabelecido e é possível a realização de todos os tratos culturais necessários, sem obrigatoriedade de se realizar irrigações para garantir o pegamento. É importante estar atento à possibilidade de estiagem dentro do período, sendo importante se preparar para uma eventual irrigação.

4) Quais são as principais pragas do cedro australiano?

No plantio, o maior cuidado deve ser tomado com formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) e grilos. Durante a estação seca e fria, ocorrem ataques esporádicos de cochonilha.

Foram observados em pontos isolados de MG, ataques de cigarra do cafeeiro e ácaros.

5) Como proceder na hora do corte da floresta, é preciso registrar o plantio?

O cedro australiano é uma planta exótica (não é nativa do Brasil), por isso, o procedimento de corte é idêntico ao de uma floresta de eucaliptos ou pinus. Ao adquirir as mudas, o cliente recebe uma nota fiscal com o nome científico da espécie (Toona ciliata), e com isso confirma a origem das plantas. Em Minas Gerais não é necessário registrar o plantio.

Para cortar a floresta de cedro australiano em MG, o produtor deve ir ao Instituto Estadual de Florestas – IEF, que é o órgão competente no estado (cada estado tem seu órgão próprio, e em alguns casos esse órgão é o próprio IBAMA). Preencher em 2 vias o documento FCEI (Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado), anexar escritura atualizada do imóvel e os seguintes documentos do proprietário: comprovante de endereço, CPF, RG e PR (Cartão de Produtor Rural).

Com isso o produtor irá preencher um requerimento padrão de corte – DCC (Declaração de Corte e Colheita). Com todos esses documentos o IEF monta um processo de corte e em cerca de 1 semana entrega ao produtor um protocolo do processo.

Com esse protocolo o produtor pode iniciar o corte das árvores. O IEF então fará uma vistoria na área de plantio e emitirá a taxa florestal (R$ 0,50/m3). O produtor leva ao IEF o comprovante do pagamento da taxa florestal e recebe o DCC definitivo e os selos para transporte da madeira.

6) É interessante consorciar o cedro com outras culturas?

Sim. O cedro tem a copa bem menor que a do eucalipto, por isso permite insolação no terreno ao longo de toda a condução da floresta. O consórcio com pastagem (silvipastoril) é possível na floresta com espaçamento convencional de 3 x 2 m, a partir do segundo ano da cultura. Para consórcios agrícolas (café, grãos) deve-se utilizar espaçamento mais largo (6 x 2 m).

7) É necessária a irrigação da cultura?

Em regiões com mais de 1200 mm de chuva por ano, não é necessário irrigar um plantio de cedro mas estudos indicam que a produtividade pode até duplicar, o que torna a irrigação uma opção economicamente viável.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Bibliografia existente sobre cedro australiano:

Se você produziu algum trabalho científico sobre a cultura do cedro australiano, envie sua referência bibliográfica e o link de onde o arquivo está hospedado. Ajude-nos a compor um banco de dados sobre a espécie.


AGOSTINHO, S. M. M., M. F. DAS G. F. DA SILVA, J. B. FERNANDES, P. C. VIEIRA, A. L. PINHEIRO, AND E. F. VILELA. 1994. Limonoids from Toona ciliata and speculations on their chemosystematic and ecological significance. Biochemical Systematics and Ecology 22: 323–328.

ALBINO, Vanessa Cristina do Sacramento et al. Avaliação das propriedades físico-mecânicas de painéis compensados de Toona ciliata M. Roem. var. australis. Cerne, Lavras, v. 17, n. 1, p.103-108, 1 mar. 2011.

ARES, Adrian; FOWNES, James H.. Productivity, nutrient and water-use eficiency of Eucalyptus saligna and Toona ciliata in Hawaii. Forest Ecology And Management, Honululu, n. 139, p.227-236, 2000.

BENATTI, Bruno Peres et al. Crescimento do Cedro Australiano (Toona ciliata M. Roem var. australis) sob omissão de nutriente. XXIX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, Guarapari, n. , p.1-4, 17 set. 2010.

BENATTI, Bruno Peres et al. Diâmetro do colo de matrizes clonais de cedro australiano (Toona ciliata M. Roemer var australis) sob diferentes doses de fertilizantes. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo: Solos nos biomas brasileiros: sustentabilidade e mudanças climáticas., Uberlândia, n. , p.1-3, 5 ago. 2011.

BENATTI, Bruno Peres et al. Efeito da aplicação de calcário e gesso sobre o crescimento do cedro australiano. XXII Ciufla - Congresso de Iniciação Científica da Ufla, Lavras, n. , p.1-1, 2009. Anual.

BENATTI, Bruno Peres et al. Omissão de nutrientes e crescimento do cedro australiano. XXII Ciufla - Congresso de Iniciação Científica da Ufla, Lavras, n. , p.1-1, 2009. Anual.

BRAGA, Marilena De Melo. Crescimento e qualidade de mudas de cedro australiano (Toona ciliata M. Roem var. australis) em função da aplicação de calcário e enxofre. 2011. 81 f. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Dag, Ufla, Lavras, 2011.

Brunt, C.; Read, J.; Sanson, G. D.; Changes in resource concentration and defence during leaf development in a tough-leaved (Nothofagus moorei) and soft-leaved (Toona ciliata) species. Oecologia (2006) 148: 583–59.

BYGRAVE, Fyfe; BYGRAVE, Patricia. Growing Australian Red Cedar and other Meliaceae species in plantation. Canberra: Rirdc/land & Water Australia/fwprdc/mdbc Joint Venture Agroforestry Program, 2005. 60 p. Publication number 04/135.

DA SILVA, M. F. DAS G. F., S. M. M. AGOSTINHO, J. R. DE PAULA, J. O. NETO, I. CASTRO-GAMBOA, E. R. FILHO, J. B. FERNANDES, AND P. V. VIEIRA. 1999. Chemistry of Toona ciliata and Cedrela odorata graft (Meliaceae): chemosystematic and ecological significance. Pure and Applied Chemistry 71: 1083–1087.

FASSIO, Plínio de Oliveira et al. Sistema Agrossilvipastoril com Cedro Australiano para fomento na região de Bambuí: Estudos Preliminares. II Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG do Campus Bambuí, Bambuí, n. , p.1-6, 23 out. 2009.

FURTINI NETO, Antônio Eduardo et al. Produção de matéria seca do Cedro Australiano (Toona ciliata M. Roem var. australis) utilizando a técnica do elemento faltante. XXIX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, Guarapari, n. , p.1-4, 17 set. 2010. Anual.

GONÇALVES, Stella Vilas Boas. Ferramentas para a avaliação das propriedades da madeira em árvores vivas de Toona ciliata (Roemer) e aplicações no melhoramento genético. 2009. 61 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência e Tecnologia da Madeira, Departamento de Def, Ufla, Lavras, 2009.

Grijpma P. (1976) Resistance of Meliaceae against the shoot borer Hypsipyla with particular reference to Toona ciliata M.J. Roem. var. australis (F. v. Muell.) C.DC. In: Burley J, Styles BT (eds) Tropical trees: variation, breeding and conservation. Academic, Oxford, pp 69–79

Herwitz SR, Slye RE, Turton SM (1998) Redefining the ecological niche of a tropical rain forest canopy tree species using airborne imagery: long-term crown dynamics of Toona ciliata. J Trop Ecol 14:683–703

Kraus W, Grimminger W (1981) Toonafolin, a novel tetranortriterpenoid B lactone from Toona ciliata M.J. Roem. var. australis (Meliaceae). Liebigs Ann Chem 10:1838–1843.

MÜLLER, Juliana Sialino et al. Sistemas agroflorestais com café (Coffea arabica L.) e cedro-australiano (Toona ciliata M. Roem. var. australis (F. Muell.) Bahadur) na Zona da Mata de Minas Gerais: estudo de caso.Agrossilvicultura, Viçosa, v. 1, n. 1, p.1-11, 2004.

NASSUR, Otávio Augusto Carvalho.Variabilidade das propriedades tecnológicas da madeira de Toona ciliata M. Roem com 18 anos de idade. 2010. 83 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência e Tecnologia da Madeira, Departamento de Def, Ufla, Lavras, 2010.

NETO, J. O., M. F. DAS G. F. DA SILVA, E. R. FO, J. B. FERNANDES, P. C. VIEIRA, AND A. L. PINHEIRO. 1998. Norlimonoids from seeds of Toona ciliata. Phytochemistry 49: 1369–1373.

OLIVEIRA, Josimar Rodrigues; DUARTE, Neimar de Freitas; FASSIO, Plínio de Oliveira. Avaliação de fitotoxicidade de herbicidas ao cedro australiano. I Jornada Científica e VI Fipa do Cefet Bambuí, Bambuí, n. , p.1-5, 2008.

OLIVEIRA, Josimar Rodrigues; DUARTE, Neimar de Freitas; FASSIO, Plínio de Oliveira. Análise dos teores de clorofila e carotenóides como indicadores de fitotoxicidade de herbicidas em Toona ciliata var. australis. I Jornada Científica e VI Fipa do Cefet Bambuí, Bambuí, n. , p.1-5, 2008.

OLIVEIRA, Josimar Rodrigues. Calagem e adubação do cedro australiano (Toona ciliata var. australis) em solos de cerrado. 2011. 51 f. Monografia (Graduação) - Curso de Agronomia, Departamento de Agricultura, Ifmg-bambuí, Bambuí, 2011.

JOSIMAR RODRIGUES OLIVEIRA; EIMAR DE FREITAS DUARTE. Avaliação da Germinação e Crescimento de Toona ciliata var. australis. II Semana de Ciência e Tecnologia Ifmg Campus Bambuí: II Jornada Científica, Bambuí, n. , p.1-5, 23 out. 2009

PÁDUA, Eduane José De et al. Deficiência induzida de micronutrientes em mudas de cedro australiano. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo: solos nos biomas brasileiros: sustentabilidade e mudanças climáticas., Uberlândia, n. , p.1-4, 31 ago. 2011.

PÁDUA, Eduane José De et al. Efeito do boro, cobre, ferro, manganês e zinco no crescimento de mudas de cedro australiano. XXXIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo: solos nos biomas brasileiros: sustentabilidade e mudanças climáticas., Uberlândia, n. , p.1-4, 5 ago. 2011.

SILVA, Urbano Teixeira Guimarães e et al. Efeito alelopático do extrato aquoso de folhas de Cedro Australiano para a cultura da soja. III Semana de Ciência e Tecnologia Ifmg - Campus Bambuí: III Jornada Científica, Bambuí, n. , p.1-6, 23 out. 2010.

domingo, 3 de maio de 2009

Mudas Florestais

Mudas de Eucalipto

O Viveiro da Bela Vista Florestal produz anualmente 15.000.000 de mudas clonais da variedade Eucalyptus urophylla e do híbrido Eucalyptus urograndis.

No Viveiro Bela Vista as mudas de eucaliptos clonais são produzidas por miniestaquia, com a mais moderna tecnologia em viveiros florestais, garantindo ao cliente o m
elhor material genético disponível no mercado.

A qualidade de nossas mudas de eucalipto conquistou clientes como International Paper, Votorantin Papel e Celulose – VCP, Ramires Reflorestamentos e diversas siderúrgicas em Minas Gerais.


Mudas de Cedro Australiano

Com produção anual de 1.500.000 mudas de Cedro Australiano (Toona ciliata var. australis), a Bela Vista Florestal é a maior produtora de mudas do país.



Mudas de Árvores Nativas

A Bela Vista Florestal produz mudas de árvores nativas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. Estas mudas podem ser utilizadas com a finalidade de atender a programas de reflorestamento, adequação à legislação, enriquecimento de áreas, além de programas educacionais.

Levando em consideração a época de ocorrência e a disponibilidade de sementes, qualquer espécie poderá ser produzida por encomenda.

sábado, 2 de maio de 2009

Bela Vista Florestal


Em atividade desde 2001, a Bela Vista Florestal é um empreendimento que vem ganhando dimensão a cada ano, através de investimentos constantes e grandes parcerias. O projeto inicial, focado na produção de mudas florestais e investimentos em plantios florestais próprios (eucalipto e cedro australiano), estende-se hoje à gestão florestal das atividades de empresas parceiras em Minas Gerais, como Tropical Timber e Natureza Reflorestamentos, somando mais de 15.000 hectares de florestas de eucalipto.

Além da produção de mudas, a Bela Vista também investe em pesquisas de novas tecnologias, como a clonagem do cedro australiano (Toona ciliata), projeto pioneiro no país e referência internacional. A qualidade de nossas mudas e o atendimento diferenciado conquistaram clientes como Vale, Petrobrás, International Paper, Votorantin Celulose e Papel - VCP.

Acreditamos que o desenvolvimento do setor florestal caminha junto com o desenvolvimento do país. Em todos os nossos empreendimentos, buscamos uma maior integração com a comunidade local, gerando emprego e renda para os moradores.

Além disso, participamos de projetos sócio-ambientais de âmbitos locais, regionais e nacionais.

Visite o site oficial da empresa: